Escrito em um guardanapo
E no pequeno guardanapo, estava escrito:
Encantaste-me com a docilidade
Envolveste-me com o pragmatismo
Apaixonaste-me com a sensibilidade
Não morrestes pelo que foi dito
E mesmo assim, pergunto-me:
Será que no dia em que o amor chegar
Será que é de mim que lembrarás?
E quando, naquele dia, os olhos brilharem,
acaso serei eu aquele que encontrarás?
No dia em que coração começar a pedir
Será que usarás critérios outrora expostos?
Ou dirás que o amor não se resolve assim
ficando com a mesma resolução de todos?
Se um dia for-me embora,
na despedida, olharás para trás?
Lerás esse poema que coloco em sua porta
Ou simplesmente o desconsiderarás?
E sem respostas, penso que
Talvez seja somente mais um que passa
dentre muitos que já vieram
Porém gostaria de ser aquele que fica
e caminhando junto,
confirmar o que os atos revelam…
Fabrício Veliq
19.07.10 – 01:24